E a cinza do cigarro denuncia a sombria destreza da inimga do dia,
vozes do além ou dali ecoam o hino dos leprosos,
uma várzea repleta de morcegos errantes aflora
e o breu nos conclama a uma última valsa, último trago...
última aurora fúnebre.
Boa Noite, até breve.
Até a última gota de neve cinza jorrar de nossos cigarros boêmios,
até o último zumbi debruçar-se em palmares,
até o coveiro desejar bom dia a quem a sete palmos está.
E que o próximo gole podre de bálsamo mije as catacumbas fétidas,
está bem claro,
o nosso leste é para poucos.
Ao meu amigo Guilherme.
Lucas .
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
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A nossa hora é o anoitecer.
ResponderExcluirA treva que outrora nos fazia estremecer,
é o nosso lar.
Na nossa hora, não há dor e nem lamento,
nossos medos são todos moinhos de vento.
E que fiquem em casa todos os céticos,
nunca se aproximem da hora que é o nosso lar.