domingo, 8 de fevereiro de 2009

O poeta faliu

De tanto empréstimo,
o imprestável quebrou.
De tanta gana, a cana acabou.
É tanto banco, é tanta banca -
o vagabundo quebrou.
E os tributos, ah os tributos!
Mais um empréstimo, mais um imposto
sai pra lá encosto.
Encosta a cabeça num livro, encosta a cabeça no travesseiro.
Dorme, acorda, trabalha.
Trata de acordar, e,
vem pra mesa enriquecer o poeta que,
faliu sem ter com quem prosear.


Lucas .

Nenhum comentário:

Postar um comentário